Existem várias doenças nos cães e o síndrome de Wobbler é outra. Esta doença com o nome mais correto de Espondilose Cervical Caudal, traduz-se numa disfunção neurológica que provoca uma descoordenação motora no animal.
Este síndrome acontece essencialmente por uma malformação das vértebras na cervical que provoca uma compressão excessiva na coluna.
Quem afeta?
O síndrome de Wobbler é mais comum em raças de porte grande e as raças com maior número de incidências são: doberman e dogue alemão, no entanto existem também casos em boxers, labradores, rottweiller, entre outros.
Causas
Não existe uma causa conhecida mas existem suspeitas que o mesmo se deve a um crescimento acelarado e à genética.
Sintomas
Os primeiros sintomas encontram-se nas patas traseiras com uma descoordenação suave enquanto caminham. Um cão que esteja num nível já avançado do síndrome cambaleará. É importante que os donos tenham esta informação uma vez que poderão apenas pensar que o cão é desajeitado e no entanto este está a sofrer. A suspeita deve ser ainda maior quando se trata das raças já referidas. Em dogues alemães, o síndrome de Wobbler aparece com maior frequência entre os dez meses e um ano de idade. Nos cães da raça doberman apenas aparece depois do cão ter 4 ou 5 anos.
Tratamento
Depois do veterinário fazer exames especificos, este poderá traçar um tratamento à base de corticosteroides para conseguir controlar as dores e desconfortos. O tratamento efetivo passa pela cirurgia, que tem como objetivo descomprimir a medula através do reposicionamento e estabelização das vértebras.
Animais portadores do síndrome de Wobbler podem viver uma vida longa e sem dor. Outros são afetados rapidamente pelo síndrome, principalmente se estes afetarem os 4 membros.